Porque é que o website não está a converter?
- True Brands
- há 4 dias
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As conversões não falham por falta de visitas, falham por falta de estrutura, mensagem e alinhamento comercial.
Introdução: 10 razões reais pelas quais um website não converte.
A maioria das empresas acredita que o problema das conversões está no tráfego, na falta de campanhas ou na ausência de visitas qualificadas. Mas, na verdade, existem 10 razões concretas e recorrentes que fazem um website não converter - e quase todas estão ligadas à estrutura da mensagem, à forma como a empresa apresenta o seu valor e ao alinhamento com o processo comercial.
Um website é o centro do sistema de vendas. Se não estiver preparado para orientar, diferenciar e conduzir o visitante à ação, tudo o resto perde impacto, campanhas, redes sociais, SEO e até o trabalho da equipa comercial.
A seguir, detalhamos as 10 razões reais que bloqueiam conversões, e sobretudo, como resolvê-las de forma prática e profissional.
1. Falta de proposta de valor clara.
Muitos websites falham num ponto fundamental: explicar em segundos o que fazem, para quem fazem e que resultado entregam.
O visitante chega, lê o topo da página e não entende. Se não ficar claro de imediato, sai da página.
Se o visitante não entender o valor em 5 segundos, não continua a explorar.
Como resolver
Criar uma “hero section” com:
o que a empresa faz,
para quem faz,
qual o impacto concreto.
Sem frases vazias, sem slogans vagos e sem linguagem interna da empresa.
2. Informação excessiva e pouca orientação.
Quando o website tenta dizer tudo de uma vez, o visitante perde o fio. Não é falta de conteúdo, é falta de arquitetura de informação.
Se tudo parece igualmente importante, nada é prioritário.
Como resolver:
Organizar o website em percursos naturais de decisão:
problema → solução → processo → prova → ação.
Criar ritmo, omitir ruído e orientar o visitante do ponto A ao ponto B.
3. Falta de autoridade e confiança.
A decisão digital depende de uma pergunta simples: “Posso confiar nesta empresa?”
Quando o website não transmite profissionalismo, método ou experiência, a confiança quebra. Não basta um bom design, é preciso autoridade.
Como resolver:
Mostrar:
metodologia clara,
pilares de atuação,
experiência real,
forma de pensar,
consistência na comunicação.
Mesmo sem testemunhos, é possível mostrar autoridade com processos e frameworks.
4. Ausência de chamadas para ação (ou CTAs pouco profissionais).
Muitos websites não têm CTAs claros. Ou têm CTAs escondidos. Ou piores ainda: CTAs contraditórios.
Sem orientação, o visitante não avança.
Como resolver:
Definir 1 CTA principal (ex: “Agendar análise”).
Repetir esse CTA de forma estratégica ao longo da página.
Usar linguagem formal e profissional, nunca imperativa.
Garantir que cada secção abre caminho a uma ação lógica.
5. Navegação confusa e menus extensos.
Quando o visitante não encontra o que procura rapidamente, desiste.
Menus com 10 itens, submenus intermináveis ou páginas duplicadas criam atrito.
Como resolver:
Menu com 5–7 itens principais.
Conteúdo organizado por temas, não por departamentos.
Estrutura visual limpa, intuitiva e previsível.
Navegação boa não se nota, apenas funciona.
6. Conteúdos escritos para a empresa, não para o cliente.
Este é um dos erros mais comuns. Websites inteiros escritos na perspetiva interna: “somos líderes”, “criamos soluções”, “temos experiência”.
O visitante não quer saber quem a empresa é. Quer saber o que a empresa resolve.
Como resolver:
Transformar cada secção numa resposta direta à pergunta:
“O que isto significa para o meu negócio?”
Escrever sempre para o cliente, nunca sobre a empresa.
7. Falta de alinhamento entre website e processo comercial
Conversão não é contacto. Conversão é continuidade.
Quando o website gera leads que ninguém acompanha ou que não entram no CRM, a culpa não é do website, é da falta de alinhamento interno.
Um website sem follow-up não converte. Gera apenas intenções soltas.
Como resolver:
Integrar website → CRM → sequências de acompanhamento.
Criar fluxos comerciais claros.
Automatizar respostas iniciais.
Mapear a jornada do utilizador até ao contacto humano.
8. Experiência lenta, pesada ou pouco fluida.
Velocidade baixa mata as conversões. Navegação confusa mata o interesse.
A perceção de qualidade começa no desempenho técnico.
Como resolver:
Otimizar velocidade e carregamento.
Testar experiência mobile.
Usar design mais leve e funcional.
Reduzir elementos decorativos que não geram valor.
Websites lentos passam sensação de empresas lentas.
9. Linguagem vaga, genérica ou demasiado técnica.
Termos como “soluções inovadoras”, “parcerias estratégicas” ou “experiência consolidada” não dizem nada. São frases que qualquer empresa pode escrever e por isso não diferenciam.
O outro extremo - linguagem demasiado técnica - afasta quem decide.
Como resolver:
Comunicar de forma profissional, concreta e orientada ao impacto.
Sem jargão.
Sem clichés.
Sem autopromoção vazia.
O texto deve parecer escrito por uma equipa experiente, não por um catálogo.
10. O website não responde à pergunta decisiva: “Porquê escolher esta empresa?”
Este é o bloqueio maior de todos. Se o website não mostra claramente o fator diferenciador, o visitante assume que a empresa é igual a todas as outras.
As empresas não perdem vendas para concorrentes, perdem para a falta de diferenciação.
Como resolver:
Definir posicionamento claro.
Explicar como a empresa pensa.
Mostrar método, não apenas resultados.
Tornar visível o que torna a empresa única.
Criar secções de profundidade: “Como trabalhamos”, “O nosso modelo”, “O que diferencia a nossa abordagem”.
Conclusão: um website que não converte não tem um problema de design, tem um problema de estrutura
Um website é um verdadeiro ativo comercial. Para converter, exige estrutura, intenção e alinhamento, não apenas estética.
Posicionamento → Estrutura → Mensagem → Experiência → Ação
Websites não vendem por acaso. Vendem porque são construídos para isso.
E é aqui que o Marketing Integrado da True Brands se torna decisivo:
Estrutura cria confiança.
Mensagem cria impacto.
Processo cria vendas.